quinta-feira, 30 de junho de 2011

2010 - Lasko - Eslovênia

sonho realizado, conhecer a cidade de Lasko Café da manhã: pão, café, omelete e... pepino azedo e tomate. Faltou o repolho da Polônia. Programa do dia: ir a Laško. Caminhamos até a estação. Perguntei qual o trem para a cidade, e depois de informados fomos para a plataforma. Em relação aos “conhecidos” , vimos um amigo cabeludo do André, que mora no Campeche, e a Minéia, que sentou ao meu lado: mesmo cabelo, rosto, olhos e roupa... Havia uma certa impaciência no ar, pois o trem estava atrasado em 35 minutos. Os trens eram meio velhos e descuidados, ao contrário dos outros que havíamos utilizado. Entramos no primeiro que parou, com certa desconfiança. Deixamo-nos levar, apreciando a bela paisagem, que atravessa um vale, beirando o rio.....Fui conferindo as paradas que deram certo até Zidane Most. Depois não conferia. Pensei que eram as intermediárias, que não constavam da lista. Resolvemos perguntar para um senhor se o trem iria para Laskos e ele respondeu que não, este iria para Beogrado. Descemos rápido na estação de Sevenica, onde ele parara. O certo era fazer baldeação em Zidane Most. Circulamos em volta da estação, tomamos um café, e decretamos que havíamos conhecido Sevenica, na Eslovênia. Pegamos o próximo trem e descemos em Zidane Most. Aquele senhor que nos deu a informação também descera ali e nos indicou o trem que já estava para sair. A linha era Ljubljana – Zidane Most – Maribor. Vimos muitos jovens andando nos trens, provavelmente estudantes. A maioria das moças andam pintadas com base e tudo, me senti diferente pois estava sem pintura e com esmalte vermelho, já que não vira ninguém com esmalte. Os homens eslovenios sao mais bonitos que os da Itália. Renato concordou em relação às mulheres, principalmente as morenas de olhos verdes. Mesmo sendo um país pequeno, que usa muita lenha para aquecimento, quase não se viu desmatamento, por onde passamos. Fora da capital, há muitas hortas, seja no quintal, no acostamento ou nas praças. Chegamos a Lasko. Já tiramos umas fotos com o nome da estação para deixarmos registrado que estivemos ali. A cidade é pequena, tem o rio ... que a atravessa, águas termais, a Pivovarna Lasko e um castelo. Fomos caminhar pela cidade, que estava praticamente deserta, na hora do almoço. Achamos um mercadinho e entramos para comprar umas latinhas de Lasko para trazer de lembrança. Poucas, para não pesar muito. Passamos em frente a uma agência do correio e logo em seguida pela cervejaria. Não achamos nenhuma porta de visitante. Voltamos, passamos numa loja de souvenir. Chamada Stik Center za sport, turizem, informiranje in kulturo Lasko. Compramos, bone, camiseta, postais e uns copos para os meninos, por 38 euros e fomos almoçar na Pizzerija Spica, na Trg svobode 7. Pedi goulash novamente com nhoque (gostou do ensopado) ou como se diz em esloveno: Golaž e Njoki za golaž e eu pedi um peixe, que segundo a garçonete, era do rio ali ao lado. O prato chamava-se Pečena postrv, acompanhado de Blitva s krompirj. Para acompanhar, cerveja Laško e voda Oda. Ambos os pratos estavam saborosos. Pagamos 18,90 euros. Voltamos para Ljubljana para circular pela cidade e fazer compras.

2010 - Luibliana - Eslovênia

Olha só o nome da cerveja...sobrenome dele.... nas ruas de Luibliana Depois de comer Goulash

Chegamos em Luibliana - Eslovênia, nossa visita nesse país era somente para irmos até a cidade de Lasko, afinal o sobrenome de meu marido é Laskos.Descemos na estação principal às 16:30 horas. Havia muitos jovens metaleiros. Alguns pareciam com os amigos do André. Pensamos: como vemos gente conhecida aqui na Europa ! Fomos caminhando até o hotel, umas 4 quadras. Logo na saída, havia um guarda-sol verde da cerveja Laško, que servia de abrigo para motoristas de taxi. Foi uma boa recepção para um Laskos. O check-in no Central Hotel foi tranquilo. O hotel é muito bom.... Quando ligamos a TV (LCD 32 polegadas) a primeira mensagem era de boas vindas, com meu nome na tela. Chique hein? Só que o banheiro não estava adequadamente limpo. Talvez o hóspede tenha retornado depois da limpeza e feito o check-out logo em seguida, depois de usar o banheiro. Nada que comprometa. Fomos andar pela cidade. O centro era perto. Ljubljana é uma cidade organizada, moderna e extremamente limpa. Deve ter sido reconstruída depois da segunda guerra. As ruas são planas e largas, a cidade limpa, arborizada, ajardinada com tulipas e amores perfeitos, e com muitas ciclovias. A população eh jovem, ao contrário da italiana. Há um ar de rebeldia, demonstrado pelas roupas e penteados de metaleiros. No dia de nossa partida presenciamos uma adolescente, de seus 16, 17 anos se drogando, sentada no chão da estação de trem, sem se importar com as pessoas que por ali passavam. Nem polícia tinha para tirá-la dali. Foi o ponto negativo da cidade. Os trens para cidades importantes (Maribor, Zidani Most, Celje) são novos , limpos e confortáveis, apesar da pichação externa. A 1ª classe para Maribor, tem banco de couro, jornal, lanche, tomada para computador.

Fomos então, provar o sabor da cerveja Laško, num bar próximo ao rio. A cerveja é tipo lager, meio amarga, bem ao gosto do Renato.. Em menos de um ano, após ele ter descoberto que a cerveja existia, cumpriu sua promessa de ir até a Eslovênia e tomar uma. Pois estava feito. Faltava ir até a cidade de Lasko. Como eu nao sei beber sem comer, quis comer algo e descobri que os bares, pelo menos ali, eram só para beber. Nada de comida. Depois de circularmos pelo centro, voltamos pela rua principal. e encontramos um restaurante, de aparência aconchegante, que anunciava comida típica. Entramos, o lugar era realmente aprazível. Os preços também eram razoáveis. Pedi goulash, com polenta e o Renato um prato típico ( cozido de carne com batatas) acompanhado de polenta preta.O garçom era atencioso e nos explicou como comer aqueles pratos, já que só vinha a carne com bastante caldo, com uma colher e garfo e faca. Basicamente, colocava-se pedaços da polenta no caldo dos pratos. Era bom. O ponto negativo era um cara falando em inglês com uma americana . Falava alto e sem parar, o babaca estava irritando.

2010 - Maio - Villach - Áustria

Villach - Áustria Na espera do trem..... Pegamos o ônibus e partimos em direçao a Áustria, sentamos bem na frente, foi uma sorte, pois a estrada atravessa os Alpes e a paisagem foi magnífica. Velocidade máxima de 90 km/h. Quase só se vê caminhões, um colado no outro. Até chegarmos às montanhas, atravessamos uma planície cultivada, principalmente com videiras, pêssegos, trigo e arroz, na região do Vêneto.. Depois de Udine, cidade onde o ônibus fez uma parada, entra-se nos Alpes. São várias cachoeiras, rios de água leitosa, variando do cinza claro até o verde, com corredeiras, pedras enormes que rolaram da encosta, floresta de pinheiros, com vários tons de verde, e picos nevados. Depois de horas de uma viagem agradável, desembarcamos em Villach, na Áustria. A cidade é um brinco. Como tínhamos algum tempo até o embarque no trem para Ljubljana, pensamos em deixar as malas na estação e ir até o centro da cidade que era perto, e fazer um lanche. Só que os maleiros eram automáticos e com informação em alemão. Resultado: saímos com as malas. Fomos até perto do centro, tiramos umas fotos, tentamos encontrar lembrança e voltamos para a estação. Lá comemos um lanche e fomos esperar o trem da ZLR. Saímos na hora. A viagem percorre, como o ônibus, a paisagem dos Alpes, por recantos belíssimos. Parece que viajamos por um jardim.

2010 - Maio - Veneza

Veneza Praça San Marco Curtindo a viagem de trem.... Ruas estreitas de Veneza

09/05/2010 – Pagamos a conta e caminhamos até a estação de trem, com destino a Veneza. Entre Bologna e Ferrara há muitas industrias e campos cultivados, tudo muito organizado. Também nã foi vista uma única vaca pastando. Logo após Ferrara, cruzamos com o maior rio italiano, o Fiume Po. Chegamos à cidade antes do almoço. Saindo da estação já temos contato com as ruas de água. Aqui, taxi, ônibus, bombeiros, ambulância, carro fúnebre, carro de frete, limpa fossa, tudo é barco. A iluminação é feita em postes que fincados na água, iguais aos que os pescadores de Laguna usam para pescar camarão. Há inclusive muitas tarrafas penduradas. Ao lado da estação Santa Lucia, encontra-se a Chiesa di Santa Maria di Nazareth e na primeira ruela, estreita, do lado direito, fica o hotel Floriano, Calle Priuli dei Cavalletti 106, onde ficamos. A fachada é simples, não tem elevador, mas o quarto, é espaçoso e confortável. Os proprietários são simpáticos. Aqui voltamos ao problema da rede local para meu netbook, que já havia dado problema em Milão e Roma, nao conseguia pegar a Internet. Ficamos uns 10 minutos no quarto e saímos. Primeiro fomos descobrir onde pegaríamos o ônibus para Villach-Áustria. Não há rodoviária. O embarque é a descoberto e fica junto às paradas dos ônibus urbanos, que têm linha, inclusive para cidades próximas como Pádua, por exemplo. Descobrimos onde era a parada e fomos então, pegar o vaporetto (6,50 EUR por pessoa, cada viagem), para chegar à praça de São Marcos. Durante o trajeto, pelo Canal Grande, que tem várias paradas, vai-se deparando com edifícios históricos, dos quais o Cá d'Oro é o mais representativo. As fachadas, remetem à influência arquitetônica oriental. Muitas estão ou foram restauradas apenas na aparência, sendo motivo de crítica dos historiadores. Mesmo assim é bonito. A igreja de Santo Stefano é repleta de arcos árabes, parecendo uma mesquita. Chegamos à Piazza de San Marco, onde estão a Basílica di San Marco, a Campanille, Palazzo Ducalle e Museo Archeologico, além de muitos e muitos pombos. O conjunto é muito belo, mas frustrante foi encontrar muitas barracas de bugigangas no meio da praça. Sentamo-nos um pouco para apreciar o movimento das pessoas e resolvemos voltar caminhando, para sentir como é andar, e talvez se perder, nas ruelas estreitas, cheias de becos, com vários canais e pontes. A direção era no sentido da ponte de Rialto até a estação de trem. Como há muitos turistas, todos indo na mesma direção, e placas indicativas, não há como se perder. Caso estas condições não existissem, iria levar uns dias para acertar o destino, pois as ruelas são um labirinto, sendo que muitas são sem saída e outras terminam nos canais. A ponte de Rialto é bem comercial, com muitas barracas, vendendo, souvenires, máscaras, cristais de murano, bebidas, entre as quais o drinque Belinni, feito de suco de pêssego e champagne, criado no bar Harris. Já perto do hotel, paramos para um café e um chocolate na Enoteca Al Senato.

Tomamos o desjejum no hotel e resolvemos ir até Murano, fazendo um passeio mais demorado. Pegamos o vaporetto ( 26,00 EUR ida e volta, para os dois). O barco avança pelas margens de Veneza, parando em alguns pontos, a ilha San Michele que é o cemitério de Veneza e chega a Muramo, onde se fabrica o mais bonito cristal da Itália. Chegamos cedo. As lojas estavam fechadas. Garoava. Fomos passeando pelo local até quando o comercio resolver acordar. Há muitas obras lindas feitas de vidro, desde esculturas até lustres caríssimos. Os mais baratos custavam 300 euros. Tudo muito colorido. Para nós era inviável pensar em trazer alguma peça de decoração grande, além do peso, o cristal não iria resistir aos solavancos. Nao resisti e comprei um cavalinho(chegou quebrado), numa loja onde o vendedor era conhecer de geografia. Quando falamos de onde éramos: Florianópolis, disse na tampa que ficava em Santa Catarina, no sul do Brasil. Uma das lojas oferecia como atração uma visita ao local onde o vidro é fundido, com direito a demonstração de como a peça é feita. O artista fez em instantes um cavalo. Entramos por acaso, mas havia um grupo de turistas lá dentro. Encerramos nossa visita e pegamos o barco de volta. Na hora de comprar o bilhete para o barco, esquecemos de pegar um para o dia todo por 18,00 euros e para economizar, resolvemos caminhar até a Piazza de San Marco por outro lado. Antes fomos almoçar, às 10:48 no Brek Ristorante ali ao lado do hotel – Cannaregio, 124. Pedimos Risotto marinara e Pasta (penne) ao pomodoro, acompanhados de pães. Ambos excelentes, pagamos 9,10 euros.

Continuando nosso passeio, atravessamos a ponte da Academia. Margeamos o canal, vendo os gondoleiros. Passamos pelo bairro judeu,. Na igreja.. vimos o corpo embalsamado de Santa Lucia. Os ossos das pontas dos dedos do pé e da mão já estavam aparecendo. O rosto tinha uma máscara de metal cobrindo-o. Pegamos uns taglios de pizza no Restaurante Quanto Basta – Cannaregio, 48 e voltamos ao hotel. Depois fomos observar o por do sol sobre o canal e nos despedir da Itália. Além das belezas das cidades e da comida boa, mesmo as simples, quase não vimos mendigos nem pessoal dormindo na rua, nem também gente pedindo dinheiro nas mesas de bares e restaurantes, apesar de haver centenas delas nas ruas. Jantamos, às 20:27, novamente no Brek Ristorante, pasta cacio e pepe e petto di pollo com pães, por 10 euros.