quinta-feira, 30 de junho de 2011

2010 - Maio - Veneza

Veneza Praça San Marco Curtindo a viagem de trem.... Ruas estreitas de Veneza

09/05/2010 – Pagamos a conta e caminhamos até a estação de trem, com destino a Veneza. Entre Bologna e Ferrara há muitas industrias e campos cultivados, tudo muito organizado. Também nã foi vista uma única vaca pastando. Logo após Ferrara, cruzamos com o maior rio italiano, o Fiume Po. Chegamos à cidade antes do almoço. Saindo da estação já temos contato com as ruas de água. Aqui, taxi, ônibus, bombeiros, ambulância, carro fúnebre, carro de frete, limpa fossa, tudo é barco. A iluminação é feita em postes que fincados na água, iguais aos que os pescadores de Laguna usam para pescar camarão. Há inclusive muitas tarrafas penduradas. Ao lado da estação Santa Lucia, encontra-se a Chiesa di Santa Maria di Nazareth e na primeira ruela, estreita, do lado direito, fica o hotel Floriano, Calle Priuli dei Cavalletti 106, onde ficamos. A fachada é simples, não tem elevador, mas o quarto, é espaçoso e confortável. Os proprietários são simpáticos. Aqui voltamos ao problema da rede local para meu netbook, que já havia dado problema em Milão e Roma, nao conseguia pegar a Internet. Ficamos uns 10 minutos no quarto e saímos. Primeiro fomos descobrir onde pegaríamos o ônibus para Villach-Áustria. Não há rodoviária. O embarque é a descoberto e fica junto às paradas dos ônibus urbanos, que têm linha, inclusive para cidades próximas como Pádua, por exemplo. Descobrimos onde era a parada e fomos então, pegar o vaporetto (6,50 EUR por pessoa, cada viagem), para chegar à praça de São Marcos. Durante o trajeto, pelo Canal Grande, que tem várias paradas, vai-se deparando com edifícios históricos, dos quais o Cá d'Oro é o mais representativo. As fachadas, remetem à influência arquitetônica oriental. Muitas estão ou foram restauradas apenas na aparência, sendo motivo de crítica dos historiadores. Mesmo assim é bonito. A igreja de Santo Stefano é repleta de arcos árabes, parecendo uma mesquita. Chegamos à Piazza de San Marco, onde estão a Basílica di San Marco, a Campanille, Palazzo Ducalle e Museo Archeologico, além de muitos e muitos pombos. O conjunto é muito belo, mas frustrante foi encontrar muitas barracas de bugigangas no meio da praça. Sentamo-nos um pouco para apreciar o movimento das pessoas e resolvemos voltar caminhando, para sentir como é andar, e talvez se perder, nas ruelas estreitas, cheias de becos, com vários canais e pontes. A direção era no sentido da ponte de Rialto até a estação de trem. Como há muitos turistas, todos indo na mesma direção, e placas indicativas, não há como se perder. Caso estas condições não existissem, iria levar uns dias para acertar o destino, pois as ruelas são um labirinto, sendo que muitas são sem saída e outras terminam nos canais. A ponte de Rialto é bem comercial, com muitas barracas, vendendo, souvenires, máscaras, cristais de murano, bebidas, entre as quais o drinque Belinni, feito de suco de pêssego e champagne, criado no bar Harris. Já perto do hotel, paramos para um café e um chocolate na Enoteca Al Senato.

Tomamos o desjejum no hotel e resolvemos ir até Murano, fazendo um passeio mais demorado. Pegamos o vaporetto ( 26,00 EUR ida e volta, para os dois). O barco avança pelas margens de Veneza, parando em alguns pontos, a ilha San Michele que é o cemitério de Veneza e chega a Muramo, onde se fabrica o mais bonito cristal da Itália. Chegamos cedo. As lojas estavam fechadas. Garoava. Fomos passeando pelo local até quando o comercio resolver acordar. Há muitas obras lindas feitas de vidro, desde esculturas até lustres caríssimos. Os mais baratos custavam 300 euros. Tudo muito colorido. Para nós era inviável pensar em trazer alguma peça de decoração grande, além do peso, o cristal não iria resistir aos solavancos. Nao resisti e comprei um cavalinho(chegou quebrado), numa loja onde o vendedor era conhecer de geografia. Quando falamos de onde éramos: Florianópolis, disse na tampa que ficava em Santa Catarina, no sul do Brasil. Uma das lojas oferecia como atração uma visita ao local onde o vidro é fundido, com direito a demonstração de como a peça é feita. O artista fez em instantes um cavalo. Entramos por acaso, mas havia um grupo de turistas lá dentro. Encerramos nossa visita e pegamos o barco de volta. Na hora de comprar o bilhete para o barco, esquecemos de pegar um para o dia todo por 18,00 euros e para economizar, resolvemos caminhar até a Piazza de San Marco por outro lado. Antes fomos almoçar, às 10:48 no Brek Ristorante ali ao lado do hotel – Cannaregio, 124. Pedimos Risotto marinara e Pasta (penne) ao pomodoro, acompanhados de pães. Ambos excelentes, pagamos 9,10 euros.

Continuando nosso passeio, atravessamos a ponte da Academia. Margeamos o canal, vendo os gondoleiros. Passamos pelo bairro judeu,. Na igreja.. vimos o corpo embalsamado de Santa Lucia. Os ossos das pontas dos dedos do pé e da mão já estavam aparecendo. O rosto tinha uma máscara de metal cobrindo-o. Pegamos uns taglios de pizza no Restaurante Quanto Basta – Cannaregio, 48 e voltamos ao hotel. Depois fomos observar o por do sol sobre o canal e nos despedir da Itália. Além das belezas das cidades e da comida boa, mesmo as simples, quase não vimos mendigos nem pessoal dormindo na rua, nem também gente pedindo dinheiro nas mesas de bares e restaurantes, apesar de haver centenas delas nas ruas. Jantamos, às 20:27, novamente no Brek Ristorante, pasta cacio e pepe e petto di pollo com pães, por 10 euros.

2 comentários:

Que roupa usar disse...

Sua foto no trem é linda!
Veneza parece ser ótimo de conhecer principalmente pela comida, parece deliciosa pelos nomes.
Ahh, sinto muito pelo cavalinho, que pena! :(
Beijão

Cris Tina disse...

Obrigada minha linda!!!!! toda toda no trem né????kakakakaka
beijinhos....